RINOCERONTE: GRITO ROCK SANTA MARIA 2011

domingo, 3 de abril de 2011

GRITO ROCK SANTA MARIA 2011

Dando continuidade depois de alguns dias um tanto distantes da rede, voltamos com os relatos de como foram os Gritos Rock 2011 que participamos.
Santa Maria aconteceu já alguns dias depois de Pelotas e foi especial. Nosso terceiro GR em Santa Maria, nossa casa, o primeiro evento 'musical oficial' do Macondo Coletivo fora dos domínios do Macondo Lugar, portanto um desafio, iríamos viajar pra Florianópolis no outro dia e pra completar o Moto Garage, casa onde ocorreu nosso show estava recheada de amigos e fãs de rock.
Não poderia ser diferente. Uma grande noite pra Rinoceronte com as presenças especiais do Cardume Coletivo de Floripa, do Coletivo Soma de Porto Alegre e obviamente do Macondo Coletivo em massa. Como já prevíamos a sequência no GR ajuda sempre na performance. A música vai ficando cada vez melhor. O trio mais afiado. O show melhor. Foi assim que aconteceu. Tiramos um pouco o pe do alcool pra rpeservar a gurizada, afinal as 6 da manhã sairíamos de viagem. Pra casa arrumar tudo e desopilar um pouco antes de sair pra estrada de novo.

Foto: Marcelo Cabala

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LETRAS

NASCEU
Existe, em tudo aquilo que persiste
Em alguma coisa que nos prende
Num passado sem final
Insiste, em tudo aquilo que não vê
Em tudo aquilo que não é
Em todo foco distorcido da luz
Nasceu
O dia nasceu
E eu continuei

ANDA NO AR
Anda no ar, toda a razão
que faz o tempo nunca ter fim
Eu ouvi falar que há uma razão
pro tempo sempre querer fugir de mim
Um dia se foi
Se para sempre eu não sei
Tanto faz o tempo o momento é que não pára
E fica no ar coisas que vão
Quero lembrar de tudo que passou

E EU QUE NÃO QUERIA
E eu que não queria
acordar no outro dia
e ver o sol na minha cara
E eu que não queria
juntar os cacos do resto
e nem pensar no que foi
E eu que nem lembrava
que o sol na minha cara
era o começo do dia
E mesmo que me provem
que eu tô errado
não me arrependo de nada
Junta isso tudo e joga pela janela
esquece das promessas todas que já fez
e mesmo com o sol queimando sua cara
o tempo vai cuidar direito de você
CHAVES E SEGREDOS
Pra tudo tem uma chave
Pra tudo tem um segredo
Se for como a gente combinou
Um sonho faz sua vida recomeçar
Predestinar a satisfação
E o que se combinou será
No acaso as coisas começam a acontecer
e na vida elas tomam o rumo que é pra ser
O melhor jeito é
a forma natural do ser
Tudo no seu tempo
na hora certa de escolher
As portas se abriram
como se fosse uma estrada
e as asas nasceram
Consegui sobrevoar
pela essência do todo
e assim descobri o segredo

O CHOQUE
No dia em que encarei
o olho e o faro do cão
Na hora em que meus medos
todos se foram no ar por aí
A sombra que cercava
se transformou num clarão
Domei o instinto que domina
a força do medo do cão
Tudo mudou à minha volta
O impossível se desfez
Meus medos todos queimam por aí
Na brasa vermelha
do fogo
da transformação

MONTANHA
Lá no alto da montanha livre pronto pra voar
Lá em cima a tempestade começando a se formar
Passo a observar as coisas
cada uma em seu lugar
As formas se confundem com a imaginação
Onde vou chegar
Mergulhando nessa imensidão
Onde vou parar
Sem perder a direção

CAMINHOS
Caminhos nos levam calados a um certo lugar
As estradas desenham os rumos da percepção
E resta ao sonho o sompasso que ainda se desfaz
Os quentem momentos do acaso nos fazem sonhar
Fortes ventos estão soprando
Ao nosso favor
Quatro cantos tem a próxima
Direção
Faltam poucos passos para se chegar
as estradas da vida trazem a renovação
Pequenos arranhões não deixam cicatrizes
E os caminhos se abrem para tudo que eu sonhei

ESPELHOS
Olhando no espelho é que a gente se vê
Toda a realidade dentro do próprio olhar
Buscando a verdade sem guardar segredos
Penso no futuro e não tenho medo
Quero algo pra sonhar
Algo que me dê razão
Na essência de pensar
Deve estar a solução
Eu quero encontrar a saída v
Viver avida como a vida me quer
Eu quero achar essa estrada
Na vida

REGRAS DO JOGO
As regras todas desse jogo se perdem no fogo
A fogueira está acesa pra quem quiser pular
Sou parte do acaso do tempo da vida
Fogo vivo na ferida também quero pular
Eu não discuto a razão
Eu não duvidoda fé
Eu aprendi sem querer
Mas sempre soube mirar

FURACÃO
Leve brisa do horizonte chega em mim
Traz de volta sua dança e joga com a luz
Junta o que está no começo, no meio e no fim
Se transforma em tempestade e anuncia
É, o furacão, que gira, na minha cabeça
Entaõ o vento fica forte e traz o frio
Lambe o mar e amontanha e sobe para o céu
Leva o que há de ruim em mim
E vira um furacão, que gira, gira
É, o furacão, que gira, na minha cabeça
Como se a brisa soprasse sempre devagar
Como o vento que traz sempre algo de algum outro lugar
E a Samsara roda vida viva e a vida vai
E vira um furacão, que gira